quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cobra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Wikipedia:Como ler uma caixa taxonómica
Como ler uma caixa taxonómica
Cobra

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Distribuição geográfica
Azul: cobras marinhas, preto: cobras terrestres
Azul: cobras marinhas, preto: cobras terrestres
Superfamílias e Famílias
  • Typhlopoidea (Scolecophidia)
Anomalepididae
Leptotyphlopidae
Typhlopidae
  • Henophidia (Boidea)
Aniliidae
Anomochilidae
Boidae
Bolyeriidae
Cylindrophiidae
Fonedeouvidae
Loxocemidae
Pythonidae
Tropidophiidae
Ungaliophiidae
Uropeltidae
Xenopeltidae
  • Xenophidia (Colubroidea = Caenophidia)
Acrochordidae
Atractaspididae
Colubridae*
Elapidae*
Hydrophiidae*
Viperidae*
* Venenosas

As cobras ou ofídios são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos) sem patas, pertencentes à sub-ordem serpentes, bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham a ordem Squamata. Há também várias espécies de lagartos sem patas que se assemelham a cobras, sem estarem relacionados com estas. A atração pelas cobras é chamada de ofiofilia, a repulsão é chamada de ofiofobia. O estudo dos répteis e anfíbios chama-se herpetologia (da palavra grega herpéton que significa "aquilo que rasteja" - em especial, serpentes).

Índice

[esconder]

[editar] Evolução

As cobras estão mais profundamente relacionadas a lagartos varanóides, muito embora não haja uma identificação mais clara sobre qual seria o grupo de varanóide mais relacionado evolutivamente. Os grupos de lagartos varanóides mais provavelmente relacionados com serpentes são provavelmente os das famílias Lantanotidae e Mossassauridae.

[editar] Alimentação

Todas as cobras são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insetos. Algumas cobras têm uma picada venenosa para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por estrangulamento. As cobras não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas (ao contrário da crença popular, elas não desarticulam as suas mandíbulas), assim como numerosas outras articulações do seu crânio, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria cobra.

Serpente da espécie Pantherophis guttatus a engolir um rato
Serpente da espécie Pantherophis guttatus a engolir um rato

As cobras ficam entorpecidas, depois de comerem, enquanto decorre o processo da digestão. A digestão é uma atividade intensa e, especialmente depois do consumo de grandes presas, a energia metabólica envolvida é tal que na Crotalus durissus, a cascavel mexicana, a sua temperatura corporal pode atingir 6 graus acima da temperatura ambiente. Por causa disto, se a cobra for perturbada, depois de recentemente alimentada, irá provavelmente vomitar a presa para tentar fugir da ameaça. No entanto, quando não perturbada, o seu processo digestivo é altamente eficiente, dissolvendo e absorvendo tudo excepto o pêlo e as garras, que são expelidos junto com o excesso de ácido úrico.

Por norma, as serpentes não costumam atacar seres humanos, mas há exemplos de crianças pequenas que têm sido comidas por grandes jibóias. Apesar de existirem algumas espécies particularmente agressivas, a maioria não atacará seres humanos, a menos que sejam assustadas ou molestadas, preferindo evitar este contacto.

crias.

Tipos e habitats

Podem ocupar uma grande variedade de habitats, mas a perseguição a que são submetidos pelos seres humanos os tem relegado às zonas mais afastadas e selvagens das montanhas e florestas euro-asiáticas e americanas, e ao oceano Ártico.

Urso pardo.

As espécies atuais de ursos são: o urso branco (ou polar), o urso pardo (foto acima), o urso negro americano, o urso negro asiático (ou urso tibetano), o urso malaio, o urso beiçudo e o urso-de-óculos.

Pré-história

Havia um urso originário da América do Norte; o Agriotherium (animal selvagem), que hoje é extinto, assim como o Ursus spelaeus, que era um urso das cavernas, e foi o maior mamífero carnívoro conhecido. Competia com o homem paleolítico pela posse das cavernas e muitas vezes saía ganhando.

Urso Beiçudo e Urso Malaio

O Urso Beiçudo recebe esse nome porque seu focinho é longo e os lábios, muito móveis, são empregados para capturar os cupins dos quais se alimenta. Habita as florestas tropicais da Índia e do Sri Lanka.

  • Nome científico - Melursus ursinus.
  • O Urso Malaio tem o pêlo de cor negra, com uma mancha sobre o peito, de forma irregular, branca ou amarela, e se estende desde a China até a Indochina.
  • Nome científico - Helarctos malayanus

Urso Cinzento

Também denominado "grizzly", habita as Montanhas Rochosas. Ameaçado com a presença do homem, se deslocou ainda mais para o Norte; ali, está bem em vésperas do desaparecimento, o que se tenta evitar nas reservas florestais.

Urso polar ou urso branco

Urso polar ou urso branco.

Urso Pardo

Pertencem a uma única espécie e se distribuem pela América do Norte, Europa e Ásia. Encontra-se presente na península Ibérica, precisamente nos Pirineus e na cordilheira Cantábrica. Na Espanha, está em perigo de extinção. É uma das maiores espécies de ursos e se caracteriza por apresentar uma grande variação não somente no tamanho, mas também no peso, no tom e aspecto da pelagem. É o mais temível dos ursos, na idade adulta pode assumir 1,20 m de altura até a cernelha (junção das espáduas e cabeça do animal), e um comprimento total de 2 a 3 metros. Quando estão armazenadas as reservas alimentares para a hibernação, podem pesar até meia tonelada. Está adaptado a viver em habitats muito distintos e a comer muitos tipos de alimentos.

Nome científico - Ursus arctos.

Urso-de-Óculos

Também chamado de Urso Andino, Cara Rajada, Umari ou Uyutchine. Ele vive na América do Sul e caracteriza-se pela presença de manchas faciais que costumam rodear os olhos, como se usasse óculos, formando um anel, completo ou não. As patas têm cinco garras, curtas e afiadas, que usa para trepar em árvores e para despedaçá-las quando está em busca de insetos.

Nome científico - Tremarctos ornatus.

Urso Negro Americano

Este urso é muito abundante na América do Norte, desde o Alasca até o México e a Flórida. Apresenta uma grande variabilidade na cor de sua pelagem que vai do preto ao cinza-avermelhado, e no peito costuma ter uma mancha branca em forma de estrela. O corpo é largo e grande (2 metros), e os pés são pequenos e as orelhas grandes. É incapaz de subir em árvores. Está adaptado a viver em ambientes diferentes e pode hibernar durante sete meses, quando o alimento escasseia. Tem uma dieta onívora (come de tudo).

Nome científico - Euarctos americanus.

Urso negro americano.

Urso Tibetano

Também conhecido por Urso Negro Asiático, espécie de urso distribuída pela Ásia, desde o Japão até o Paquistão. A pelagem do corpo é preta e bastante longa no pescoço e nos ombros e apresenta uma mancha branca sobre o peito (algumas vezes pardacenta) em forma de V. São considerados animais muito agressivos e perigosos.

Nome científico - Selenarctos thibetanus.

Classificação científica

  • Família - Ursídeos
  • Ordem - Carnívoros
  • Espécie - Várias

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Lemur-de-cauda-anelada (Lemur catta)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Strepsirrhini
Infraordem: Lemuriformes
Gray, 1821
Super-famílias

Lemuroidea
Cheirogaleoidea

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Imagens e media no Commons
Wikispecies

Lêmure

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Como ler uma caixa taxonómica
Lêmure
Lemur-de-cauda-anelada (Lemur catta)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Strepsirrhini
Infraordem: Lemuriformes
Gray, 1821
Super-famílias

Lemuroidea
Cheirogaleoidea

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Lêmure ou lémure refere-se a qualquer espécie da infra-ordem Lemuriformes, todas elas arborícolas, de hábitos noturnos, endémicas da ilha de Madagascar, (África). Assemelham-se aos símios, no aspecto e nos hábitos, mas são dotados de focinho que lembra o da raposa, grandes olhos, pêlo lanoso, muito macio, e cauda geralmente longa e peluda, nunca preênsil.

A palavra lémure deriva do latim "lemures", que significa "espírito(s) da noite" ou "fantasma(s)" e deve-se provavelmente ao facto de estas criaturas serem brancas e noctivagas, perambulando pela noite e fazendo os seus chamamentos.

[editar] Biologia

Os lémures só são encontrados na ilha de Madagascar e em algumas pequenas ilhas circundantes como as Comores (embora provavelmente tenham aqui sido introduzidos por humanos). Indícios fósseis indicam que eles atravessaram o mar após Madagascar se ter separado de África. Enquanto que os seus antepassados competiam com macacos e outros primatas, os lémures estavam a salvo, sem qualquer tipo de competição, e por isso diferenciaram-se numa grande quantidade de espécies.

Os lémures podem ir dos 30 gramas (Microcebus myoxinus) aos 10 kg (Indri indri). As maiores espécies, algumas das quais pesavam mais de 240 kg, extinguiram-se desde que os humanos se estabeleceram em Madagáscar. As espécies menores são noctívagas enquanto as maiores são diurnas.

As espécies pequenas Cheirogaleoidea alimentam-se de frutos, folhas, brotos, néctar, insectos, pequenos vertebrados e ovos roubados de outros animais. Os resto das espécies Lemuroidea são essencialmente herbívoros, embora possam complementar a dieta com insectos.

Os lémures possuem polegares oponíveis, mas as suas caudas não são preênseis. Têm unhas em vez de garras e visão a cores limitada.

Contrariamente ao resto dos primatas, os lémures vivem numa sociedade matriacal.

[editar] Classificação

Ordem Primates Subordem Strepsirrhini Infraordem Lemuriformes